Bancários de Santa Maria e região farão greve a partir de 30 de setembro

O Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região decidiu aderir ao indicativo do comando nacional de deflagrar greve a partir da próxima terça-feira, dia 30. A decisão foi tomada na noite desta quinta-feira, em assembleia realizada na sede da AABB, em Santa Maria.

Segundo Claudenir Freitas, um dos diretores do sindicato, foram rejeitadas por unanimidade as propostas oferecidas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de reajuste de 7% sobre salários e benefícios de natureza salarial e de 7,5% no piso da categoria. Os bancários pedem 12,5% de reajuste salarial. De acordo com Freitas, 111 pessoas participaram da assembleia.

Na próxima segunda-feira, às 19h, a categoria volta a se reunir na sede da AABB em Santa Maria para organizar o movimento grevista. Em geral, costumam entrar em greve os funcionários dos bancos públicos.

Veja, abaixo, as reivindicações da campanha salarial deste ano:
- Reajuste salarial de 12,5%
- Participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários mais R$ 6.247
- Piso: R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese em valores de junho)
- Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada
- Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral
- Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários
- Auxílio-educação pagamento para graduação e pós
- Prevenção contra assaltos e sequestros, com o cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos, instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários
- Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência